domingo, 28 de fevereiro de 2016

Açúcares e seus vários tipos

A cana-de-açúcar é fonte de vários tipos de açúcares, mas usamos também açúcares de outras fontes.



Açúcar cristal
Para produzir o açúcar cristal, o caldo de cana passa por processos de purificação, evaporação, cristalização, centrifugação e, por último, pela secagem. A partir do açúcar cristal, outros tipos de açúcar, como o refinado e o confeiteiro, são obtidos. O açúcar cristal, portanto, passa por menos processos na hora de ser preparado.
É o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento leve, que retira "só" 90% dos sais minerais. Por ser econômico e render bastante, o açúcar cristal sempre aparece nas receitas de bolos e doces, sendo também usado para adoçar líquidos e cobrir a superfície de doces e pães doces.



Açúcar refinado
Também conhecido como açúcar branco, produzido a partir do refinamento do açúcar cristal, é o açúcar mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e delicioso. O lado ruim é que esse processo retira vitaminas e sais minerais, deixando apenas as “calorias vazias” (sem nutrientes). Ë, sem dúvida, o açúcar mais utilizado nos domicílios para a produção de doces e bolos e para adoçar líquidos.



Açúcar mascavo
É o açúcar em forma bruta, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, semelhante ao da rapadura. Sem refinamento, são preservados o cálcio, o ferro e os sais minerais. Embora sua diferença calórica não seja considerável, ele é considerado uma das versões mais saudáveis dos tipos de açúcares. O açúcar mascavo é utilizado em receitas de doces, tortas, bolos e de pratos salgados.



Açúcar demerara
É o mais caro dos açúcares extraídos da cana e é utilizado no preparo de doces sofisticados. O demerara tem sabor mais suave que o mascavo e mais intenso que o refinado. Ele passa pelo processo de purificação e refinamento, porém, não leva aditivos químicos e, portanto, mantém os teores minerais da cana-de-açúcar. Seus cristais têm coloração marrom clara ou caramelo e são levemente mais úmidos, devido ao alto teor de melaço de cana que os envolve. É difícil de ser dissolvido e é perfeito para preparar pães e biscoitos.



Açúcar orgânico
Muito parecido com o mascavo, o açúcar orgânico é produzido a partir de cana-de-açúcar cultivada sem o uso de agrotóxicos ou adubos químicos. Além disso, o açúcar orgânico não é refinado, o que lhe confere grãos mais grossos e cor mais escura.
Portanto, seus benefícios estão relacionados à ausência de aditivos químicos e preservação dos sais minerais, sendo apenas 5% menos calórico do que o açúcar refinado. Sua embalagem é biodegradável e ele é mais caro que o refinado.



Açúcar invertido
O açúcar invertido ou xarope invertido, consiste em um xarope quimicamente produzido a partir do açúcar comum, a sacarose e tem consistência semelhante à do mel. Por não cristalizar à temperatura ambiente, é muito utilizado na indústria alimentícia. Frutas em calda, sorvetes, balas e caramelos, licores, geleias e biscoitos podem ter xarope invertido na sua composição.



Açúcar líquido
É obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Usado em bebidas gasosas, balas e doces, o açúcar líquido não é vendido em supermercados. Uma das vantagens é que ele não precisa ser estocado em sacos, diminuindo o risco de contaminação com poeira e micro-organismos. Para preparar em casa, basta dissolver o açúcar refinado em água. É bom para preparar caldas e coberturas de sobremesas.



Xarope de glucose de milho
É produzido a partir do amido de milho e tem na sua composição o dissacarídeo maltose, formado pela ligação entre duas moléculas de glicose, tendo consistência semelhante à do mel. Por ter um ponto de congelamento baixo, não forma cristais à temperatura ambiente. Recentemente surgiu no mercado um novo xarope de milho composto por glicose e frutose.



Açúcar de confeiteiro
O açúcar de confeiteiro tem cristais são tão delicados e finos que até parece talco de bebê. É o resultado de um refinamento sofisticado que produz cristais muito pequenos. Depois do refinamento, ele é encaminhado para uma peneiragem, durante a qual os cristais são separados de acordo com a granulometria. Antes de ir para o pacote, o açúcar pode receber uma pequena quantidade de amido de arroz, milho ou fosfato, que evita que os grãos fiquem grudados. O açúcar de confeiteiro é muito usado para decorar biscoitos e tortas. É ideal para o preparo de chantili, coberturas e glacês mais homogêneos, pois possui grãos superfinos que permitem uma mistura mais eficaz, mesmo a frio.



Açúcar impalpável
É parecido com o açúcar de confeiteiro, mas é ainda mais fino por contar com a adição de amido de milho em sua composição. Até 3%, dependendo do fabricante. Isso porque o amido ajuda a não deixar que o açúcar empelote, pois tira a umidade. Normalmente, é bem utilizado na confeitaria, principalmente para fazer deliciosos macarons, os docinhos franceses. A boa notícia é que dá para fazer em casa: basta adicionar 2 colheres (sopa) de amido de milho para cada xícara (chá) de açúcar de confeiteiro e bater a mistura no liquidificador.

Açúcar light
É o resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, o ciclamato ou a sacarina, que multiplicam o poder de adoçar. Um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, quem consome o açúcar light, ingere menos calorias.

Açúcar vanille ou baunilhado
É o açúcar com um leve sabor de baunilha, obtido pela adição do agente aromatizante vanilina ao açúcar. É o tipo de açúcar perfeito para preparar biscoitinhos caseiros e bolos simples.

Frutose
A frutose é um açúcar simples extraído de frutas ou do milho. De sabor muito mais doce e elevado índice glicêmico, é utilizado na produção de doces industrializados.



Melado de cana
O melado de cana ou simplesmente melado é uma calda espessa depositada na caldeira com a qual se faz rapadura ou ainda, feita a partir da própria rapadura derretida. O alimento conta com 591 miligramas de cálcio, 123 de fósforo e 22,32 de ferro, nutrientes que, no açúcar, aparecem em dosagens desprezíveis.



Melaço
O melaço é resultante da etapa de centrifugação, no processo de fabricação de açúcar. Contém açúcares redutores e parte de sacarose não cristalizada. É utilizado na fermentação para produção de álcool, em especial o etanol, como matéria-prima para fabricar cachaça, rum, fermentos biológicos e é usado largamente em rações animais. Nos antigos engenhos banguê, era subproduto em decantação, sendo chamado, então, mel de furo.



Mel
O mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento.
O mel sempre foi utilizado como alimento pelo homem, obtido inicialmente de forma extrativa e, muitas vezes, de maneira danosa às colmeias. Com o passar dos séculos, o homem aprendeu a capturar enxames e instalá-los em “colmeias artificiais”. Por meio do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo, o ser humano conseguiu aumentar a produção de mel e extraí-lo sem danificar a colmeia. Com a "domesticação" das abelhas para a produção de mel, temos então o início da apicultura.


Todos os açúcares são carboidratos ou hidratos de carbono.

Monossacarídeos são açúcares simples, formados por seis átomos de carbono:
  • Glicose: encontrado nos seres vivos
  • Frutose: está presente nas frutas
  • Galactose: está presente no leite

Dissacarídeos são açúcares formados pela ligação entre duas moléculas de monossacarídeos:
  • Maltose: Glicose+Glicose (nos vegetais em geral)
  • Sacarose: Glicose+Frutose (na cana-de-açúcar)
  • Lactose: Glicose+Galactose (no leite)

Amido é um polissacarídeo formado por um grande número de moléculas de glicose ligadas entre si:

  • Amido: nGlicose (milho, batata, arroz, trigo e outros cereais)

segunda-feira, 3 de março de 2014

Os bolinhos de boteco mais famosos

É a sua chance de descobrir as receitas e segredos.

Recheados ou maciços, há mais de um século os bolinhos estão nas vitrines dos botecos, no couvert de restaurantes sofisticados, nas festinhas de aniversário. Se antes eram feitos com um único ingrediente principal, como carne, aipim, bacalhau, agora podem sintetizar um prato e seus acompanhamentos em uma mordida só. Cheios de informação ou bem simples, reiteram a máxima popular: “tudo frito é mais gostoso.” E enchem a vida de alegria.

Responsável pelo cardápio de cerca de 70 casas paulistanas, e proprietária da rotisseria Mesa III, Ana Soares sabe bem o porquê de tanto sucesso. “Fritura é irresistível”, afirma. Ela acredita que apesar da preocupação com a saúde e o consumo de vegetais e alimentos grelhados terem aumento bastante nos últimos tempos, ninguém é capaz de ver uma bandeja cheia de bolinhos na frente e não pegar pelo menos um. “A gente tem desejo de petiscos desse tipo.”

Tamanha tentação tem explicação. A gordura agrega sabor à receita. É a tal da reação de Maillard, que aparece nos livros de ciências do colégio. “Expostos a temperaturas acima de 140 graus, os açúcares naturais do alimento reagem com suas proteínas. Daí surgem a coloração bronzeada, a crocância, o aroma e o sabor do ingrediente”, diz Juarez Campos, bioquímico de formação e chef do Oriundi, em Vitória, Espírito Santo. Em outras palavras, o que era bom fica ainda melhor.

Não por acaso, os bolinhos estão em pelo menos 70% dos menus de Ana. “Às vezes aparecem disfarçados, como uma polpeta, por exemplo, mas estão lá.” Muitos viram clássicos e nunca mais saem de cartaz. É o caso do bolinho de carne seca com abóbora do Pirajá, a “esquina carioca”, em São Paulo. “Essa receita surgiu a partir de uma pesquisa que fiz sobre a culinária do Rio de Janeiro, 15 anos atrás”, diz a chef. Na época, os petiscos eram mais tradicionais, mas a combinação, tão comum nas mesas da cidade maravilhosa lhe pareceu perfeita para ser encapsulada. “É doce e salgado ao mesmo tempo, uma delícia.”

foto:
Hoje, o Pirajá tem outros petiscos no mesmo estilo, como o bolinho de macarronada. Feito com macarrão cabelinho de anjo cozido e recheados com carne moída e molho de tomate, desperta a curiosidade geral. “Todo mundo quer experimentar”, diz Ederson Pereira, gerente de gastronomia da casa.

Do outro lado da Dutra, Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, seguiu o mesmo princípio e criou um dos petiscos mais festejados (e copiados) do Brasil: o bolinho de feijoada. Com massa de feijão preto e farinha de mandioca, recheio de couve refogada e bacon, servido ao lado de torresmo, gomos de laranja e batida de limão, é carregado de lembranças. “Quando eu era criança e não queria almoçar, minha mãe amassava a comida e botava na minha boca”, diz. Mimos à parte, o quitute conquistou o país e virou fórmula de sucesso. Prova disso é a receita de virado à paulista que inventou para a inauguração da filial paulistana de seu bar. Recheado também de couve, mais bisteca, linguiça e ovo, e coberto por feijão mulatinho, rapidamente se tornou campeão de vendas na casa e, com menos de um ano de existência, já foi replicado em diversos botecos da cidade.

foto:
Será então que tudo pode virar bolinho? “Desde que os ingredientes combinem entre si, sim”, diz Kátia. Ana Soares concorda. “Não há limites para a criação de novas receitas”, afirma. De fato. A massa pode ser de farinha, batata, mandioquinha, milho, batata doce, aipim, polenta, molho branco ou o do que a sua imaginação mandar. No Bierboxx, em São Paulo, o bolinho de arroz tem cor e sabor de cerveja estilo Pilsen. “Cozinhamos os grãos na bebida”, diz o chef Luiz Eduardo Oliveira.

As casquinhas também permitem infinitas variações. Aqui, porém, é preciso atenção. “Os recheios mais molinhos precisam de dupla proteção ou vão estourar no óleo”, diz Ana. Isso significa que devem ser cobertos por farinha de trigo ou de rosca, antes de serem mergulhados em um ovo batido e receberem a camada final. Os quitutes do Aconchego Carioca, famosos pela crosta fina e firme ao mesmo tempo, guardam um segredo. “Uso leite em vez de ovo”, diz Kátia. Dependendo da consistência da massa, é possível pular essa etapa do preparo e levá-la direto à fritura.

No mais, dá para inventar um monte. Farinhas de rosca, de trigo, de milho, de mesa, panko, tapioca, macarrão cabelinho de anjo quebrado, corn flakes, tudo vai bem na hora de empanar e pode ainda ser incrementado por ervas secas, queijo parmesão ralado e outras bossas. Basta ver como o tradicional bolovo foi reinventado no Original, em São Paulo. Na receita da casa, em vez de farinha, a massa é feita com linguiça calabresa moída. O ovo de codorna no recheio, no lugar do de galinha, permite que o petisco seja abocanhado de uma vez só.

foto:
Mas nem só de invencionices vivem as fantásticas fábricas de bolinhos. As versões tradicionais ainda fazem bastante sucesso. “Os de arroz, de bacalhau, de milho, de carne são clássicos, nunca vão perder espaço”, diz Ana. “E eles também podem variar de acordo com o acompanhamento.” Gotinhas de limão ou azeite, um molho de pimenta de cheiro ou até uma geleia dão graça nova a antigas receitas.

Olho no óleo

De nada adianta caprichar na receita se a fritura não for perfeita. Aqui, o mais importante é a temperatura do óleo. “Se estiver quente demais, vai deixar o bolinho gelado por dentro”, diz Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca. Mas atenção: o tamanho e o recheio fazem diferença na hora de acertar o ponto da gordura. “Os meus, que são congelados, têm cerca de 35 gramas e muitas coisinhas dentro, devem ser fritos entre 150 e 160 graus.” Se estiverem frescos e forem de um sabor só podem ser preparados com um pouco mais de calor – a cerca de 180 graus.

O método mais preciso de medir a temperatura da gordura é com um termômetro culinário – que não custa caro e dá um bom upgrade à cozinha. Quem não tiver o utensílio pode fazer o teste mergulhando uma colher de pau ou jogando um pouquinho de massa no óleo. Se formar bolhinhas pequenas em volta, está em ponto médio.

foto:
O segredo dos bolinhos de Kátia, macios por dentro e com casquinha crocante, é o choque térmico que levam na hora da fritura. Segundo ela, para conseguir esse similar, eles devem ser resfriados ou congelados antes de irem para a panela. “A capinha externa fica mais durinha e a umidade no interior do salgado é rapidamente recuperada”, afirma.

É importante ainda deixar os bolinhos totalmente mergulhados na gordura e não encher demais a panela para a temperatura não cair. “Evita que fiquem encharcados”, diz Kátia. Mexer muito também não é aconselhável ou eles podem desmanchar. O ideal, na verdade, é ficar sempre de olho na fritura. “É um processo que pede atenção”, afirma Ana Soares, da Mesa III.

Na hora de escorrer, nada de deixar o petisco descansando em cima do papel toalha. “Se ficar em contato com a gordura, ela vai reabsorvê-la”, diz Kátia. A sugestão é botar o papel dentro de uma peneira e, assim que o bolinho secar, passar para um prato ou travessa.

A escolha da gordura usada é pessoal. Ana prefere os óleos de amendoim, milho ou canola. Kátia gosta do de soja. Ambas concordam que o mais importante é o ingrediente estar limpo e evitam que ele seja de origem animal ou hidrogenado. “Você já está fazendo fritura, não precisa enfiar tanto o pé na jaca”, diz Kátia. O cafezinho, no final da refeição, com adoçante, por favor.

Bolinho de macarronada

foto:


BOLINHO DE MACARRONADA
20 unidades

Massa
(Rende 500 g)
2 colheres (sopa) de parmesão ralado
1/2 colher (sopa) de sal
1 colheres (chá) de salsinha picada
1 gemas de ovo caipira
1/2 pacote de espaguete

Carne moída temperada
(Rende aproximadamente 700 g)
600 g de carne moída
2 1/2 colheres (sopa) de azeitona verde picada
2 colheres (sopa) de milho enlatado
2 colheres (sopa) de vinagre
2 colheres (sopa) de shoyu
1/2 colher (sopa) de cebola picada
1/2 colher (sopa) de óleo
1/2 colher (chá) de salsinha picada
1/2 colher (chá) de alho moído
1 pitada de orégano
1 ovo cozido
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Recheio de carne
Carne moída temperada (receita abaixo)
5 colheres (sopa) de molho de tomate
5 colheres (chá) de salsinha picada

Montagem
9 colheres (sopa) de massa cozida
2 colheres (sopa) sopa de recheio
Manteiga para untar a gosto
Óleo para fritar a gosto

Massa
1 Cozinhe o espaguete em água fervente com sal. 2 Quebre a massa em pedaços de cerca de 2 centímetro, e cozinhe até ficar al dente. 3 Escorra a massa, coloque em uma travessa e deixe esfriar. 4 Bata a metade da massa no liquidificador, pare de bater, adicione os ovos e misture. 5 Incorpore os demais ingredientes, incluindo o macarrão cozido e reserve.

Carne moída temperada
1 Coloque o óleo em uma panela e refogue a cebola e o alho até dourar. 2 Adicione a carne moída e os demais ingredientes. 3 Deixe até cozinhar a carne, tempere com sal e pimenta e finalize com uma pitada de orégano; reserve.

Recheio de carne
1 Coloque a carne moída e o molho de tomate em uma frigideira. 2 Deixe cozinhar de 3 a 5 minutos e finalize com a salsinha picada.

Montagem
1 Unte as mãos com manteiga. 2 Abra a massa na palma da mão, acrescente o recheio e forme o bolinho. 4 Frite no óleo preaquecido a 180 ºC, escorra e sirva em seguida.

Bolinho de linguiça com ovo de codorna

foto:


BOLINHO DE LINGUIÇA COM OVO DE CODORNA
10 unidades

Massa de linguiça
200 g de linguiça calabresa sem tripa
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de óleo
1/2 colher (sopa) de cebola picada
1 colher (chá) de alho picado

Bolinho
100 g de massa de linguiça
1 colher (sopa) de cebola picada
1 colher (sobremesa) de azeite
10 ovos de codorna
1 dente de alho
Ovo e farinha de rosca para empanar
Farinha de trigo para engrossar
Óleo para fritar
Sal a gosto

Massa de linguiça
1 Refogue a linguiça com a cebola e o alho. 2 Bata no liquidificador, coloque em um recipiente e incorpore a farinha para dar liga.

Bolinho
1 Em uma panela, refogue o alho e a cebola no azeite. 2 Junte a massa de linguiça e o molho de tomate e refogue por mais 5 minutos. Acerte o sal. 3 Acrescente a farinha aos poucos, até a massa engrossar. 4 Retire do fogo e espere esfriar. 5 Cozinhe os ovos por 5 minutos, descasque e deixe esfriar. 6 Envolva cada ovo com 10 g de massa para formar o bolinho. 7 Empane, passando os bolinhos, no ovo e na farinha de rosca. 8 Frite em óleo bem quente, escorra e sirva em seguida.

Bolinho de abóbora com carne seca

foto:


BOLINHO DE ABÓBORA COM CARNE SECA
30 unidades

Massa de abóbora
180 g de farinha de trigo
140 g de abobora sem a casca e as sementes
150 ml de leite
90 ml de caldo de frango
1 colher (chá) de óleo
1 colher (chá) de sal

Carne seca temperada
300 g de carne seca cozida
50 g de cebola picada
1 colher (chá) de óleo de milho
2 dentes de alho
1 pitada de pimenta do reino moída
1 pitada de cebolinha picada
1 pitada de salsinha

Montagem
Farinha de rosca e ovos para empanar
Óleo para fritar

Massa de abóbora
1 Envolva a abóbora com papel alumínio e asse no forno a 300 ºC por 40 minutos. 2 Retire do forno, espere esfriar um pouco e bata no liquidificador com o caldo de frango. 3 Coloque na panela, acrescente os demais ingredientes e mexa até o ponto desejado - a massa estará pronta quando parar de grudar nas mãos.

Carne seca temperada
1 Refogue o alho e a cebola em uma panela com o azeite. 2 Acrescente o restante dos ingrediente, mexa e adicione a carne seca. 3 Refogue por 10 minutos e reserve.

Montagem
1 Faça uma bolinha com a massa e recheie com a carne seca. 2 Passe no ovo batido e na farinha, frite em óleo quente, escorra e sirva em seguida.

Receitas do bar Pirajá, em São Paulo, SP; piraja.com.br

Bolinho de baroa com camarão

foto:


BOLINHO DE BAROA COM CAMARÃO
60 unidades

Massa
2 kg de batata baroa
600 g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de margarina
Leite e farinha de rosca para empanar
Sal a gosto

Recheio
150 g de farinha de trigo
1/4 xícara (chá) azeite
40 a 50 camarões descascados (1 kg)
2 dentes de alho picado
1 cebola picada
1 copo de água
1/2 maço de coentro
Sal e pimenta-do-reino branca a gosto

Massa
1 Cozinhe a baroa no vapor por 20 minutos e amasse com a manteiga até formar um purê. 2 Incorpore a farinha, tempere com sal e pimenta, forme bolinhas e recheie com os camarões. 3 Empane os bolinhos na farinha de rosca, passe no leite e volte a passar na farinha de rosca. 4 Frite em óleo quente, escorra e sirva quente.

Recheio
1 Refogue o alho no azeite até começar a dourar. 2 Adicione as cebolas, refogue mais um pouco, acrescente os camarões e tempere com sal e pimenta. 3 Junte a água, engrosse com a farinha de trigo, retire do fogo e finalize com o coentro picado.

Deixa arder


foto:


DEIXA ARDER
17 unidades

Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de manteiga
4 dentes de alho picado
1 copo de leite
Sal a gosto

Recheio
110 g de carne seca cozida e desfiada
1/2 xícara (chá) de requeijão de corte
1 colher (café) de óleo
2 dentes de alho picados

Montagem
17 pimentas dedo de moça
Farinha de rosca e leite para empanar
Óleo para fritar

Massa
1 Doure o alho na manteiga, acrescente o leite e a água, salgue, misture bem e deixe levantar fervura. 2 Apague o fogo, junte a farinha de trigo de uma só vez e mexa vigorosamente até formar uma massa homogênea. 3 Leve ao fogo e mexa até a massa desgrudar da panela; reserve.

Recheio
1 Doure o alho no óleo, acrescente a carne seca e refogue rapidamente. 2 Deixe esfriar e misture o requeijão até formar uma pasta homogênea.

Montagem
1 Faça um corte longitudinal nas pimentas e retire as sementes com a ponta da faca. 2 Branqueie as pimentas rapidamente em água fervente e transfira-as para um recipiente com água e gelo. 3 Seque as pimentas com papel toalha e reserve. 4 Recheie as pimentas com o creme de carne seca e envolva cada uma com a massa. 5 Empane com farinha de rosca, passe no leite e passe novamente na farinha de rosca. 6 Frite no óleo quente, no fogo médio, escorra e sirva em seguida.

Bolinho de virado à paulista

foto:


BOLINHO DE VIRADO À PAULISTA
30 unidades

500 g de feijão mulatinho
400 g de bisteca frita
300 g de farinha de copioba
250 g de carnes variadas em cubos (paio, bacon, costelinha de porco, lombo, etc.)
250 g de linguiça fatiada e frita
25 g de alho picado
1/2 colher (sopa) de polvilho azedo
4 ovos cozidos e picados em cubos pequenos
3 maços de couve picada e frita
3 folhas de louro
Leite e farinha de rosca para empanar
Óleo para fritar a gosto

1 Lave as carnes em água corrente e cozinhe com o feijão e o louro durante cerca de 40 minutos, na panela de pressão. 2 Retire as carnes, descarte o louro e bata o feijão no liquidificador. 3 Refogue o alho em um fio de óleo e acrescente o feijão batido. 4 Quando o feijão ferver, acrescente a farinha de copioba e mexa até engrossar e desgrudar do fundo da panela. 5 Espere esfriar, acrescente o polvilho azedo e amasse com as mãos para misturar os ingredientes. 6 Faça uma bolinha com um pedaço de massa e abra com a ponta dos dedos até formar um disco pequeno. 7 Afunde levemente o centro do disco para receber o recheio. 8 Forre o centro do disco com um punhado de couve frita, coloque duas rodelinhas da linguiça frita, um pouco do ovo cozido e finalize com dois cubinhos da bisteca frita. 9 Levante as pontas da massa e feche o bolinho pelas beiradas, até que o recheio fique totalmente coberto. 10 Boleie a massa e empane o bolinho passando-o na farinha de rosca, depois no leite e na farinha de rosca novamente. 11 Frite por imersão em óleo quente, no fogo médio, até ficar dourado. 12 Escorra em papel toalha e sirva imediatamente.

Receitas de Kátia Barbosa, do Aconchego Carioca, no Rio de Janeiro, RJ, e em São Paulo, SP; aconchegocarioca.com.br

Croquete de carne assada

foto:


CROQUETE DE CARNE ASSADA
50 unidades

600 g de patinho ou coxão mole
3 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho em pedaços
1 cebola picada
1 folha de louro
1 ovo
Salsinha picada, sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Óleo de girassol ou de milho para fritar
Farinha de rosca e ovos para empanar

1 Em uma panela de pressão, doure no azeite, o alho, a cebola e o louro. 2 Junte a carne temperada com sal e pimenta e frite de todos os lados até dourar bem. 3 Acrescente água fervente aos poucos, e raspe o fundo e as laterais da panela para formar um molho mais escuro. 4 Junte 2 xícaras (chá) de água, tampe a panela, deixe pegar pressão e cozinhe por 40 minutos. 5 Retire do fogo, espere sair a pressão e verifique se a carne está bem macia. Cozinhe por mais 20 minutos, se necessário. 6 Depois de cozida, retire a carne da panela, passe o caldo do cozimento pela peneira e reserve. 7 Corte a carne em pedaços e bata no processador até ficar bem desfiada. 8 Passe para uma tigela grande, junte a salsinha e 2 xícaras (chá) do caldo reservado. 9 Verifique os temperos, junte o ovo e misture bem. 10 Forme os croquetes com a ajuda de uma colher (sopa) e empane-os, passando na farinha de rosca, depois nos ovos ligeiramente batidos e novamente pela farinha de rosca. 11 Frite no óleo quente, escorra e sirva em seguida.

Bolinha de milho

foto:


BOLINHA DE MILHO
36 unidades

80 g de manteiga
3 xícaras (chá) de milho congelado ou em conserva, escorrido
2 xícaras (chá) de leite
8 colheres (sopa) de farinha de trigo
4 colheres (sopa) de queijo ralado
5 ninhos de massa longa, tipo cabelo de anjo, bem quebrados
2 ovos
1 gema
Óleo de girassol ou de milho para fritar
Sal e noz-moscada a gosto

1 No liquidificador, bata a metade do milho com os ovos, a gema, o leite, a farinha de trigo e o queijo ralado. 2 Coloque a mistura em uma panela, junte o milho restante, acerte o sal e tempere com noz-moscada. 3 Leve ao fogo, junte a manteiga e mexa até começar a ferver e soltar do fundo da panela. 4 Deixe esfriar e com a mão molhada, forme bolinhas do tamanho de um brigadeiro - 1 colher (sopa) de massa. 5 Passe os bolinhos no cabelinho de anjo quebrado e deixe na geladeira até o momento de fritar. 6 Aqueça o óleo em uma panela e frite os bolinhos aos poucos, até dourarem por igual. 7 Retire com uma escumadeira e deixe escorrer sobre papel toalha. Sirva quente.

Dica de chef
Se preferir, congele os bolinhos prontos, antes de fritar, em uma assadeira (congelamento aberto). Mantenha no freezer até que fiquem bem firmes e depois coloque-os em embalagens próprias para congelamento. Na hora de usar, basta retirar do freezer e fritar em óleo quente.

Bolinho de bacalhau

foto:


BOLINHO DE BACALHAU
36 unidades

500 g de bacalhau dessalgado, em lascas
3 colheres (sopa) de azeite
6 batatas grandes descascadas e cozidas
3 ovos
1 maço pequeno de salsa picada
1 cebola grande picada
1 folha de louro
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Óleo de girassol ou de milho para fritar

1 Coloque água e a folha de louro em uma panela e cozinhe o bacalhau com as batatas até que fiquem macias. 2 Escorra, separe o bacalhau e desfie com a ajuda de um pano de prato. 3 Esprema as batatas ainda bem quentes, misture ao bacalhau desfiado e tempere com sal e pimenta-do-reino, se necessário. 4 Em uma frigideira, refogue a cebola no azeite até murchar. 5 Junte o refogado ao bacalhau, acrescente os ovos e misture bem. 6 Faça os bolinhos em formato de quenelles, utilizando 2 colheres (sopa). 7 Aqueça o óleo e frite os bolinhos aos poucos, até ficarem ligeiramente dourados. 8 Retire com uma escumadeira e deixe escorrer sobre papel-toalha. Sirva quente.

Dica de chef
Para desfiar o bacalhau com o pano de prato, embrulhe-o com o pano, amasse e bata com o pano em uma bancada, até que a carne esteja desfiada.

Bolinho de mandioca com queijo meia-cura

foto:


BOLINHO DE MANDIOCA COM QUEIJO MEIA-CURA
32 unidades

700 g de mandioca sem casca
150 g de queijo meia-cura (de consistência mais firme), cortado em cubinhos
80 g de manteiga em temperatura ambiente
4 colheres (sopa) de leite
1/2 colher (sopa) de sal
Ovos e farinha de rosca para empanar

1 Coloque a mandioca em uma panela, cubra com água e cozinhe até ficar bem macia. 2 Escorra, esprema, tempere com sal, junte o leite e a manteiga. 3 Misture até obter um creme homogêmeo e abra os bolinhos na mão, utilizando 1 colher (sopa) da massa. 4 Recheie com um cubinho de queijo, feche os bolinhos e reserve em uma assadeira até terminarem os ingredientes. 5 Passe os bolinhos no ovo batido e depois na farinha de rosca. 6 Repita a operação, sempre retirando o excesso de farinha. 7 Frite os bolinhos no óleo quente, aos poucos, até dourarem por igual. 8 Retire com uma escumadeira e deixe escorrer sobre papel-toalha. Sirva quente.

Dica de chef
Se preferir, congele os bolinhos prontos, antes de fritar, em uma assadeira (congelamento aberto). Mantenha no freezer até que fiquem bem firmes e depois coloque-os em embalagens próprias para congelamento. Na hora de usar, basta retirar do freezer e fritar em óleo quente. - See more at: http://prazeresdamesa.uol.com.br/exibirMateria/7272/frita-que-eu-gamo-aprenda-a-fazer-com-perfeicao-os-bolinhos-mais-populares-do-brasil#sthash.nuNzfxqn.dpuf 


Fonte: Prazeres da Mesa  http://prazeresdamesa.uol.com.br/exibirMateria/7272/frita-que-eu-gamo-aprenda-a-fazer-com-perfeicao-os-bolinhos-mais-populares-do-brasil 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Bistecca alla Fiorentina

Bistecca alla Fiorentina


     A bisteca (beef-steak) é conhecida também como T-bone (osso em forma de T). Na foto, a carne acima do osso é filet mignon e abaixo do osso é o contra filé.

     À moda fiorentina é como ela foi concebida na Toscana e se tornou um sucesso mundial.

     Esta bisteca é de gado da raça bonsmara, uma exclusividade do FEED, de espetacular sabor e maciez. O FEED é um açougue de cortes especiais que oferece atendimento impecável, carnes de qualidade superior a preços muito camaradas.

     No seu preparo original a bisteca, de 600 a 700 gramas, é executada em uma churrasqueira, mas é perfeitamente possível prepará-la em uma frigideira grande de fundo espesso.

     Preparo

     Coloque um pouco de óleo vegetal (canola, por exemplo) na frigideira e acenda o fogo alto no queimador mais forte.

     Quando o óleo estiver quente, coloque a bisteca para selar dos dois lados. Eu aproveito para, com o auxílio de um pegador longo, posicionar a bisteca na vertical, com a gordura em contato com a chapa em fogo bem baixo, para fritar a gordura. A gordura derretida vai agregar sabor à bisteca.

     Deite a bisteca na frigideira e acrescente sal, pimenta do reino moída na hora e um pouco de alecrim (fresco em rama ou seco bem moído, em pequena quantidade, só para aromatizar). Vire o lado temperado para baixo e deixe grelhar por uns 4~5 minutos.

     Enquanto grelha, repita o tempero no lado que agora está para cima.

     Após o tempo desejado (mal passado, ao ponto, bem passado) vire o outro lado para mais 4~5 minutos.

     Na receita original a Bistecca Fiorentina é servida mal passada.

     Os acompanhamentos ficam ao gosto de cada um. Arroz branco, batatas e/ou polenta frita, saladas, etc.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Frango Desossado, Recheado com Arroz e Brócolis e Assado

A foto está bem feinha, mas este frango é delicioso!

 Um dia eu resolvi rechear um frango de maneira diferente. Assim nasceu esta receita que faz o maior sucesso.

O preparo do arroz
Faça um arroz normalmente, mas interrompa o cozimento a uns 90% de estar pronto.

O preparo do brócolis
Limpe o maço de brócolis e selecione apenas as flores.
Tempere-as com sal e, se quiser, um pouquinho de glutamato monossódico – Aji-no-moto. (Não, o glutamato monossódico não faz mal à saúde. É um derivado de um aminoácido que permite a redução do uso do sal de cozinha (sódio) por realçar os sabores.)
Coloque em um saco plástico de micro-ondas, amarre e faça um furinho. Cozinhe no micro-ondas por 3 ou 4 minutos em potência máxima.

O pré-preparo do frango

Para desossar, use uma faca de chef e uma para filetar.

Compre um frango bem fresco, limpe-o e desosse-o. Você vai encontrar no Youtube vários vídeos sobre como desossar um frango.
Aqui o frango desossado já passou uma noite no tempero.

Tempero do frango
½ cebola picada
01 dente de alho
50 ml de óleo vegetal
Suco de um limão tahiti
01 ramo de alecrim (só as folhas)
01 colher de chá de páprica picante
01 colher de chá de garam masala (curry em pó)
100 ml de água
Sal e pimenta a gosto
Bata tudo no liquidificador e acerte o sal se precisar.

Coloque o frango desossado dentro de um saco plástico de uso culinário e adicione o tempero. Feche o saco e deixe na geladeira até o dia seguinte e vire de tempos em tempos para que o tempero haja por igual.

No dia seguinte (ou algumas horas depois) retire o frango do saco e deixe o tempero escorrer bem.

Finalização


Misture o arroz com o brócolis e use esta mistura para rechear o frango, bem recheado. O frango deve recuperar o seu formato (aproximadamente...).

Costure as extremidades e eventuais furos da pele.

Limpe bem a pele para que sobre ela não sobrem resíduos sólidos (grãos de arroz, partículas do tempero).

Coloque em uma assadeira ou refratário, acrescente água no fundo do recipiente e leve ao forno a 180 ºC por aproximadamente 50 minutos. Reponha a água que evaporar no fundo da assadeira ou refratário.

Após uns 50 minutos, retire o frango do forno e pincele azeite, manteiga ou margarina em todo o frango. Isto vai garantir o bronzeado e a crocância da pele.

Este é um prato completo que pode ser antecedido por uma salada verde com tomate e cebola.
Caso não consiga desossar, faça com o frango com ossos. A diferença é que não vai caber tanto recheio. De resto garanto que vai ficar delicioso!

Bom apetite!

domingo, 16 de junho de 2013

Pizzas, Calzones, Focaccias e Ficazzas

A influência italiana nos hábitos e costumes da cidade de São Paulo é inegável. Os paulistas são loucos pela culinária italiana e fanáticos por pizza. Não é à toa que São Paulo é a segunda cidade que mais consome pizzas no mundo. Só perde para Nova Iorque. São 6.000 pizzarias, 1 milhão de pizzas por dia, 720 por minuto e 2.000 opções de delivery. Começamos fazer pizza com os imigrantes. Os portugueses donos de padarias gostaram da ideia e passaram a servir pizzas também, usando a massa de pão que já sabiam fazer. 

Três fatores influenciaram nos tipos de pizza feitos no Brasil: 

1) Os ingredientes originais italianos não estavam, e não estão, disponíveis no Brasil para a maioria dos pizzaiolos brasileiros. Desenvolvemos aqui no Brasil um tipo de queijo que tentava se aproximar da mozzarella italiana e demos o nome de mussarela (uma variação de muçarela) ao queijo amarelo em forma de paralelepípedo. A farinha que se usa até hoje é, no mais das vezes, a comum. O molho de tomate também varia com a criatividade brasileira e com a oferta de matéria prima onde a pizzaria está localizada e a época do ano (sazonalidade).

2) Como a maioria dos pizzaiolos não tinham, e não têm referências e compromissos com a tradição passaram a usar outros ingredientes além dos tradicionais, criando centenas de coberturas que inexistem na Itália.

3) Para agradar os clientes as pizzarias brasileiras passaram a colocar quantidades cada vez maiores de cobertura. Uma pizza média italiana serve uma pessoa. A pizza grande brasileira, com um diâmetro um pouco maior, deve servir uma família, passando a ter de 350 a 450 gramas de massa e acima de 300 gramas de molho de tomate e coberturas.


PIZZAS BRASILEIRAS


As preferidas: Muçarela e Calabresa


Muçarela ou Mussarela

Calabresa

Outras muito pedidas

Portuguesa
(Molho de Tomate, Muçarela, Presunto, Ovos, Cebola e Azeitonas)


À Moda da Casa
(Cada pizzaria faz à sua moda. Exemplo: Molho de Tomate, Muçarela, Lombo "Canadense", Champignon, Palmito e Bacon)


PIZZAS ITALIANAS
São as pizzas napolitanas: Margherita e Marinara

Margherita
(Molho de Tomate, Muçarela de Búfala ou Fior di Latte, Azeite de oliva, Folhas de Manjericão e um pouco de Parmesão Ralado)

Marinara
(Molho de tomate, Alho, Azeite de oliva e Orégano)

Outras apresentações

Calzone
(parece uma pizza mas é fechado como um grande pastel e assado)

Calzone com o molho de tomate por cima

Focaccia
(Massa espalhada na assadeira e por cima sal grosso, folhinhas de alecrim e azeite)

Ficazza
(A massa tem farinha de trigo e batata cozida e amassada)

Panzerotto
(Pastel grande feito com massa de pizza, recheios variados e fritos por imersão. No Brasil é erroneamente chamado de focaccia.)

Ficazzella
 (É o pastel feito com a massa da ficazza.)


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Franguinho de leite assado com quiabo grelhado

Este post está fora de ordem. Pretendia abordar antes os pratos com arroz e com massas. Mas resolvi fazer o franguinho e tirar as fotos e como já estava de jeito postei. Experimente fazer. O que tem de delicioso tem de fácil!






É comum encontrar no mercado galetos com aproximadamente 700 gramas. Encontrei uns bem menores, com 460 gramas, e deste tamanho são chamados frangos de leite. Eles são excelentes para assar na churrasqueira ou no forno. Estes eu fiz no forno. Para fazer na churrasqueira a receita é a mesma.


Franguinhos de leite assados com quiabos grelhados



Quiabos Grelhados

Ingredientes


Quiabos
Sal e pimenta do reino
Limão
Óleo de soja

Preparo


Lave os quiabos e retire as duas pontas


Coloque-os para grelhar em uma frigideira com pouco óleo em fogo baixo.
Tempere com sal e pimenta do reino a seu gosto.


Quando estiver quase pronto, esprema algumas gotas de limão e finalize.

Franguinhos assados

Ingredientes

Franguinhos de aproximadamente 460 gramas
Sal
Pimenta do reino
Páprica picante (opcional)
Alecrim seco
Limão
Óleo de soja
Azeite

Preparo


Limpe e lave bem os franguinhos




Corte-os pelas costas e faça alguns cortes na parte interna do peito para espalmá-los.


Fure os franguinhos com um garfo por baixo da pele dos dois lados.

Tempere-os com sal, pimenta, páprica e limão dos dois lados, por cima e por baixo da pele.




Use os dedos para esfregar o tempero por debaixo da pele.

Unte uma assadeira com óleo de soja e um pouco de azeite.


Acomode os franguinhos na assadeira com a pele para cima e adicione 100 ml de água no fundo da assadeira.


Leve ao forno em temperatura máxima até que estejam dourados.


Sirva acompanhados dos quiabos grelhados ou com outra guarnição de sua preferência.